segunda-feira, 4 de março de 2013

RESUMO DO CAPITULO 1 DO LIVRO O PALCO AMORDAÇADO



Yan Michalski assume a coluna teatral do Jornal do Brasil em Maio de 1964, um mês depois da eclosão do movimento que veio, a garantir a vigência das instituiçoes democratica Brasileiras.
O perìodo que Yam cobriu o teatro Brasileiro, se confunde quase exatamente com a longa noite de intolerância que a criação cênica, viria a ser uma das principais vitimas da perseguição da censura na ditadura militar Brasileira.
Yan antes de 64 ja vinha participando do dia-a-dia do teatro Brasileiro, como ator,assistente de direção, e diretor nas paginas da extinta revista Leitura, ou no próprio JB, chegando a tomar conhecimento, da existência de uma coisa chamada censura.
A censura, não só existia como até funcionava baseada em quase todos os mesmos instrumentos legais que a amparam até hoje, de vez em quando, implicava timidamente com um ou outro palavrão, uma ou outra liberariedade, ou atravez do juizado de menores, com a participação de crianças em trabalhos cênicos. nesse tempo, era facil fazer, e escrever sobre teatro, sem ter em mente a censura.
Em 64 o regime implantado começou a definir as suas caracterìsticas. A presença das autoridades censórias oficiais, ocupou o primeiro plano, tudo que estava em cartaz era criticado pela censura.
O teatro se tornou na época da ditadura militar o inimigo numero um da censura; mas dizer que foi eleito um dos inimigos públicos mais declarados, e por conseguinte, tratado com desconfiança, e hostilidade, e não raras vezes de forma bruta, é afirmar uma história inegavél.
No governo do presidente Castello Branco o seu governo começa uma ofensiva contra o teatro que tomou forma atravez de numerosas agressoes contra a integridade das obras teatrais e a integridade fisica dos seus respectivos autores foram cometidas.
Com o decreto do ai-5 em Dezembro de 1968 uma certa hostilidade chegou, sobre as ordens dos ministros Alfredo Buzaid e Armando Falcão favorecendo a introdução paralela da censura á imprensa, que impedia a divulgação das desisões tomadas pela censura do teatro e por outros òrgãos que faziam esta mesma função ditatorial.
Era lamentável em nome de um diagnóstico equivocado toda uma geração de artistas tenho sido privada do direito a um trabalho criativo, livre de interferências da ditadura, e de toda um geração de espectadores, que tenha sido impedida de escolher o tido de espetaculo que gostaria de assistir, de acordo com seu gosto particular. isso talvez poderia ter levado os homens da ditadura a assumirem uma postura agressiva em relação ás atividades teatrais Brasileiras.
Na peça Roda-Viva tiveram constatadas duas agressoes fisicas sofridas pelo elenco, com bastante covardia, sem que a polícia conseguisse evitar uma providência para garantir a integridade fisica dos atores.
O teatro sempre foi, desde os seus primordios uma criação oposicionista, que discorda de tudo que a sociedade humana pensa ou cria, não há obras-primas da dramaturgia universal que  não apoiavam alguma causa, o teatro sempre teve um viéis contestador dentro da sociedade, muito antes da ditadura se implantar no Brasil.
Nosso pais possuia um regime que via em qualquer questionamento, manifestação de critica em relação ao sistema de valores  proposto pelo regime ditatorial.
Cabe afirmar que o autor teatral mais proibino neste período tenha sido Plínio Marcos, que de todos os dramaturgos da época da ditadura, foi o que mais se dedicou a analisar as condiçoes em que viviam algumas das faixas mais sacrificadas da população Brasileira.
Lembrando que a vocação do sistema que criou a censura pós 64, considerou o povo Brasileiro insuficientemente sem maturidade para escolher os seus governantes politicos, e também os seus programas teatrais, havendo a necessidade de um tutor que escolhece pelo povo, a quais espetaculos teatrais deveriam ser assistidos.
Registrando um recado do General Juvêncio Façanha dado em 1967 aos homens do cinema e do teatro que dizia : " ou vocês mudam, ou acabam" e também : " a classe teatral só tem intelectualóides, pés sujos, desvairados e vagabundas que entendem de tudo, menos de teatro."

ALUNOS:Bruno, Vania, Cristina.
quinto perìodo.

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