terça-feira, 6 de julho de 2010

HISTORIA DA TELENOVELA NO BRASIL


A telenovela brasileira trata-se de uma obra aberta, veiculada nas redes nacionais de televisão, em sua maioria, de sinal aberto. Após a exibição normal, as produções que tiveram maior audiência ou que foram mais apreciadas pelos telespectadores, de acordo com pesquisas feitas pelas próprias emissoras ou por institutos de pesquisas, são reexibidas. Várias dessas novelas foram vendidas para outros países como Portugal (país onde a maioria das novelas da Globo foram e ainda são mostradas), Chile, Rússia e Espanha, entre outros. Voltadas inicialmente ao entretenimento, algumas novelas também já discutiram polêmicas e questões de responsabilidade social em suas histórias.

Alguns exemplos são: em "Explode Coração" da Rede Globo, 1995, de Glória Perez, e em "Prova de Amor" Rede Record, em 2005, de Tiago Santiago, foram mostrados os temas das crianças desaparecidas. Em "O Clone" Rede Globo, de 2001, foi abordada a questão das drogas, já em "Laços de Família" Rede Globo, 2000 de Manoel Carlos, o problema de transplante de medula óssea foi apresentado. Produções como "A Próxima Vítima", de 1995 de Sílvio de Abreu e "Mulheres Apaixonadas" de Manoel Carlos, de 2003 da Rede Globo, discutiram a homossexualidade.
Índice
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* 1 Produção
* 2 Trilha sonora
* 3 Produção
o 3.1 Tamanho
* 4 História da telenovela no Brasil
* 5 Bibliografia

[editar] Produção

Os capítulos costumam ter uma média de 55 minutos diários de duração e serem apresentados de segunda-feira a sábado. As tramas ficam no ar cerca de oito meses, há exceções como "Irmãos Coragem" (Rede Globo), de Janete Clair, dirigida por Daniel Filho, que ficou mais de um ano no ar (de 8 de junho de 1970 a 12 de junho de 1971).

Os tipos de assuntos foram divididos, de acordo com o público de cada horário, pesquisado ao longo dos anos, pelas televisões no Brasil. De uma maneira geral, seguem o seguinte padrão:

* 18 horas - romance
* 19 horas - comédia
* 20 ou 21 horas - drama

Certos elementos são considerados básicos pelos autores, produtores e diretores de televisão:

* A história segue a idéia de um folhetim eletrônico, com apelos dramáticos.
* O enredo deve ser muito claro e ter poucos personagens centrais que, na maioria das histórias, têm mocinho ou mocinha, vilã, bandido, filho ou filha perdido que não sabe quem são os seus verdadeiros pais, o velho, o jovem, etc.

[editar] Trilha sonora

As telenovelas costumam apresentar duas trilhas sonoras: uma nacional e outra internacional, com exceção de algumas delas exibidas no horário das 18 horas que continham uma única trilha e também as que abordaram temas rurais, as quais apresentaram duas trilhas nacionais; "Roque Santeiro" foi a primeira a mostrar essa novidade na época (1985).

“O Rei do Gado” (Rede Globo, 1996) é a trilha sonora mais bem sucedida da história da TV nacional, foram vendidas cerca de 1,6 milhão de cópias.
[editar] Produção

A construção de uma telenovela baseia-se em sua audiência, ou seja, quanto maior a audiência, maior a duração a novela, pois nem sempre, grandes audiências representam grandes telenovelas. As novelas começam com quatro ou cinco meses de antecedência, o autor pode ter uma ideia concebida só por ele, ou pode haver casos de dois ou três autores trabalhando na mesma novela. Também pode ocorrer os seguintes casos: adaptação geralmente é exclusivo de telenovela para telenovela, podendo ser, ou não, do mesmo criador; baseado em, usado geralmente em romances, ou uma compilação de um autor, sendo as mais comuns as de Jorge Amado (geralmente por Agnaldo Silva), Éramos Seis de Maria José Dupré são as mais conhecidas. As adaptações pode haver uma interferência dos escritores, pricipalmente em personagens, já que os romances têm geralmente de deis a vinte personagens, e as novelas têm de trinta a sessenta. Inspirado em é usado geralmente quando alguma obra, seja por inteiro, seja por um personagem, façam uma parte fundamental, sendo que o autor pode e deve interferir na trama, podendo ser o não inspirado em algum acontecimento. A colaboração acontece quando um autor intevém e um personagem ou em algum núcleo, quando acontece algo com o autor, outros escritores devem intervir, mantendo a lógica do enredo criado pelo autor principal. A surpevisão de texto ocorre quando um escritor mais experiente supervisiona outros autores mais inexperientes. A direção tem como seus líderes os diretores de núcleo e artíscos, que geralmente são os mesmos. Os diretores de núcleo escolhem o elenco, sendo que os principais são escolhidos à dedo pelo autor.
[editar] Tamanho

* Microssérie: de 3 a 7 capitulos, geralmente são sazonais e apresentam uma história simples, podendo ser voltado tando para o público infantil tanto com adulto.

* Mini-série: de 7 a 60 capítulos, geralmente transmitido à noite (dez ou onze horas), têm uma transmissão regular, pondendo ser transimitida no fim ou no começo do ano, salvo excessões

* Mini-novela: de 60 capítulos a 105, só podem ser considerados do gênero quando passados no horário habitual, quando transmitidos em outro horário, são considerados mini-séries

* Novela de tamanho pequeno: de 105 a 150 capitulos, geralmente são novelas da seis da Rede Globo (vária de 95 a 195 capitulos) e a maioria do SBT, são histórias mais simples com menos personagens e de mais fácil entedimento do público.

* Novela de tamanho mediano: de 150 a 200 capitulos, são histórias com mais enredo e personagens, geralmente são as novelas da sete, e algumas novelas das oito e das seis.

* Novela de tamanho grande: têm mais de 200 ou mais, e geralmente são as famosas novelas das oito, tento como padrão 200, 205, 209, 215 e 221 capítulos. São histórias mais elaboradas, com mais personagen e dando ênfase à trabalhos sociais e doenças com algum tabu.

[editar] História da telenovela no Brasil

A primeira telenovela brasileira foi exibida na TV Tupi de São Paulo, "Sua Vida me Pertence" de Walter Forster. Teve 20 capítulos com cerca de 15 minutos cada que eram exibidos, duas vezes por semana, ao vivo, às 20 horas. A novela estreou em 21 de dezembro de 1951 e durou até 15 de fevereiro de 1952. Alguns dos atores que participaram dessa produção foram: Vida Alves, Lia de Aguiar, Dionísio de Azevedo, Lima Duarte, além do próprio autor, Walter Forster. O primeiro beijo da televisão brasileira aconteceu nessa novela entre os protagonistas.

Já a primeira telenovela a ter exibição diária no Brasil foi "2-5499 Ocupado", apresentada pela TV Excelsior paulistana às 19 horas e 30 minutos. Estreou em Julho de 1963 e inicialmente era apresentada às segundas, quartas e sextas-feiras. O autor era o argentino Alberto Migre e o texto foi adaptado para a língua portuguesa por Dulce Santucci. A partir de 9 de setembro de 1963, a TV Excelsior do Rio de Janeiro começou a exibir a obra diariamente. Essa foi a primeira novela a formar o par romântico entre os atores Tarcísio Meira e Glória Menezes, casados na vida real.

E na primeira rede de televisão brasileira, a TV Tupi (inaugurada em 18 de setembro de 1950 e extinta em 16 de julho de 1980), as telenovelas que fizeram parte da grade da emissora tiveram bons índices de audiência, de acordo com especialistas, como “O Profeta” (1977) e “Meu Pé de Laranja Lima” (1970), ambas de Ivani Ribeiro e “Beto Rockfeller” (1968) de Bráulio Pedroso, entre outras.

Mulheres de Areia e A Viagem ambas da Ivani Ribeiro possui recordes de audiência competivos, Idolo de Pano do Teixeira Filho foi a novela mais cara da televisão brasileira.

"Escrava Isaura" adaptação de Gilberto Braga, inspirada no romance de Bernardo Guimarães, foi exibida pela Rede Globo entre 11 de outubro de 1976 e 5 de fevereiro de 1977, às 18 horas, em 100 capítulos e consta como a telenovela que teve o maior número de exibições no Brasil, no total foram cinco e é uma das mais vendidas no exterior, segundo dados da emissora. Em 2002, os direitos de exibição haviam sido adquiridos por 80 países. A trama foi dirigida por Herval Rossano e Milton Gonçalves. O elenco contava com Lucélia Santos, Rubens de Falco, Edwin Luisi e Norma Blum, entre outros.

A novela "Roque Santeiro" foi escrita e entraria no ar em 1975, no entanto sua exibição foi censurada pela Delegacia de Ordem Política Social. O texto de Dias Gomes era uma adaptação da peça, também de sua autoria, "O Berço do Herói", proibida pela Censura Federal em 1963. Tinham sido gravados 36 capítulos e os protagonistas da trama eram os atores Betty Faria, Lima Duarte (que participou da segunda versão em 1985) e Francisco Cuoco. No lugar, foi exibida a novela "Pecado Capital" (Rede Globo, 1975) de Janete Clair.

“Vale Tudo” (Rede Globo, 1988) de Gilberto Braga, Leonor Bassères e Aguinaldo Silva, abordou temas como corrupção, ética e honestidade. “Quem matou Odete Roitman?” ficou no ar apenas alguns dias, mas causou, na época, tanta curiosidade nos telespectadores que foram gravados cinco finais diferentes e só na data de exibição do último capítulo foi revelado o verdadeiro assassino. Em 2001, essa mesma emissora fez uma versão para o público latino-americano e foi rebatizada como “Vale Todo”.

O "Vale a Pena Ver de Novo", da Rede Globo teve a missão de representar novelas no horário das 14h40.Muitas novelas que foram consideradas "fenômenos de audiência" representaram um fracasso nesse horário como "Roque Santeiro" e "Terra Nostra". A novela de maior audiência neste horário foi "A Viagem", de Ivani Ribeiro empatada com "A Gata Comeu" da mesma autora, em 2º e 3º lugares vêm "Tieta" e "A Indomada", ambas de Aguinaldo Silva.

HISTORIA DO CINEMA


Estabelecer marcos históricos é sempre perigoso e arbitrário, particularmente, no campo das artes. Inúmeros fatores concorrem para o estabelecimento de determinada técnica, seu emprego, práticas associadas e impacto numa ordem cultural. Aqui serão apresentados alguns, no intuito de melhor conhecer esta complexa manifestação estética a qual muitos chamam de a 7ª Arte. De fato, a data de 28 de Dezembro de 1895, é especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária. O filme exibido foi L'Arrivée d'un Train à La Ciotat.
Índice
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* 1 Nascimento
* 2 Cinema mudo
o 2.1 Desenvolvimento e negócio
o 2.2 Hollywood
o 2.3 O cinema no mundo
* 3 A era do som
o 3.1 Criatividade
o 3.2 Anos 40
o 3.3 Anos 50
o 3.4 Anos 60
* 4 Ligações externas

[editar] Nascimento

Hoje em dia, o cinema baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os jogos óticos inventados vale a pena destacar o thaumatrópio (inventado entre 1820 e 1825 por William Fitton), fenacistoscópio (inventado em 1829 por Joseph-Antoine Ferdinand Plateau), zootropo (em 1834 por Will George Horner) e praxinoscópio (em 1877 por Emily Reynaud). Em 1888, Emily Reynaud melhorou sua invenção e começou projectar imagens no Musée Grévin durante 10 anos.

Em 1876, Edward, James e Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmaras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxinoscópio pode recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projecção ficasse inadequada.

Will, Kennedy, Laurent e Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou uma tira de celulóide contendo uma sequência de imagens que seria a base para fotografia e projeção de imagens em movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio. O último era uma caixa movida a eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas. O cinetoscópio não projetava o filme.
Programa da primeira exibição

Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Este dia, data da primeira projeção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal feito. Porém, as histórias americanas atribuem um maior peso a Thomas Edison pela invenção do cinema, quando na verdade o que ele fez foi pegar pequenos videos e exibi-los em maquinas caça-níquel, e para não perder tal fonte lucrativa sempre foi contra a exibição dos filmes em grandes salas.

Os irmãos Lumière enviaram ao mundo, a fim de apresentar pequenos filmes, os primeiros registros como um início do cinema amador. "Sortie de l'usine Lumière à Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière. Do mesmo ano, ainda dos irmãos Lumiére o filme "The Sprinkler Sprinkled", uma pequena comédia. Menos de 6 meses depois, Edison projetaria seu primeiro filme, "Vitascope".


Experiência de Eadweard Muybridge
Animação
[editar] Cinema mudo

Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas.
[editar] Desenvolvimento e negócio

O ilusionista francês, Georges Méliès começou a exibir filmes em 1896, quando ganhou uma "filmadora". Ele foi pioneiro em alguns efeitos especiais. Seu filme "Le Voyage dans la Lune" (ou "Viagem à Lua") de apenas 14 minutos foi o primeiro a tratar sobre o assunto de alienígenas.

Edwin S. Porter que se tornou camaraman de Thomas Edison usou pela pirmeira vez a técnica de edição de imagens. Em seu filme "Life of an American Fireman" de 1903 é possível ver duas imagens diferentes mas que ocorreram simultâneamente, a visão de uma mulher sendo resgatada por um bombeiro e a mesma cena com a visão do bombeiro resgatando a mulher. Em "The Great Train Robbery" (1903), um dos primeiros westerns do cinema, o grande legado foi o "cross-cutting" com imagens simultâneas em diferentes lugares. Mas o mais importante em Porter, foi que o final do filme "The Great Train Robbery" teve que ser mudado, por motivos morais e éticos, visto que originalmente os bandidos se saiam bem no final, o que passava uma idéia de impunidade ao povo, se mostrava a partir dai, um cinema "educador".

O desenvolvimento de filmes fez crescer os nickelodeons, pequenos lugares de exibição de filmes onde se pagava o ingresso de 1 nickel.Onde se juntavam uma grande quantidade de pessoas, chamando a atenção da elite para o poder de influencia daquelas exibições. O filmes também começaram a crescer em duração. Antes um filme durava de 10 a 15 minutos. Em 1906, o filme australiano "The Story of the Kelly Gang" tinha 70 minutos sendo lembrado até hoje como o primeiro longa metragem da história do cinema. Depois do filme australiano, a Europa começou a produzir filmes até mais longos: "Queen Elizabeth" (filme francês de 1912), "Quo Vadis?" (filme italiano de 1913) e "Cabiria" (filme italiano de 1914, este último com 123 minutos de duração.
Imagem do polêmico filme "The Birth of a Nation"

Pelo lado americano, o diretor D. W. Griffith conseguia destaque. Seu filme, "The Birth of a Nation" (ou "O Nascimento de uma nação") de 1915, foi considerado um dos filmes mais populares da época do cinema mudo, causou polêmica porque foi mal-interpretado, onde um simples retrato da sociedade americana foi considerado uma glorificação da escravatura, segregação racial e promoção do aparecimento da Ku Klux Klan e Intolerance (1916) já "Intolerance: Love's Struggle Throughout the Ages" (ou "Intolerância") é considerado uma das grandes obras do cinema mudo, apesar da grande massa nao ter entendido a proposta de quatro historias simultaneas, achando o filme muito confuso.

Em 1907, os irmãos Lafitte criaram os filmes de arte na França com a intenção de levar as classes mais altas ao cinema já que estes pensavam ser o cinema para classes menos educadas.
[editar] Hollywood

Até esta época, Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do mundo mas com a Primeira Guerra Mundial, a indústria européia de cinema foi arrasada. Os Eua começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo e importando diversos filmes. Thomas Edison tentou tomar o controle dos direitos sobre a exploração do cinematógrafo. Alguns produtores independentes emigraram de Nova York à costa oeste em pequeno povoado chamado Hollywoodland, graças a Griffith, que já o sugeria. Lá encontraram condições ideais para rodar: dias ensolarados quase todo ano, diferentes paisagens que puderam servir como locações e quase todos as etnias como, negros, brancos, latinos, indianos, indios orientais e etc, um "banquete" de coadjvantes. Assim nasceu a chamada "Meca do Cinema", e Hollywood se transformou no mais importante centro da industria cinematográfica do planeta.

Nesta época foram fundados os mais importantes estúdios de cinema (Fox, Universal, Paramount) controlados por judeus (Daryl Zanuck, Samuel Bronston, Samuel Goldwyn, etc.) que viam o cinema como um negócio. Lutaram entre si e as vezes para competir melhor, juntaram empresas assim nasceu a 20th Century Fox (da antiga Fox) e Metro Goldwyn Meyer (união dos estúdios de Samuel Goldwyn com Louis Meyer). Os estúdios encontraram diretores e atores e com isso nasceu o "star system", sistema de promoção de estrelas e com isso, de ideologias e pensamentos de Hollywood.

Começaram a se destacar nesta época comédias de Charlie Chaplin e Buster Keaton, aventuras de Douglas Fairbanks e romances de Clara Bow. Foi o próprio Charles Chaplin e Douglas Fairbanks junto a Mary Pickford e David Wark Griffith que acabaram criando a United Artist com o motivo de desafiar o poder dos grandes estúdios.
[editar] O cinema no mundo

Em alternativa a Hollywood existiam vários outros lugares que investiam no cinema e contribuiam para seu desenvolvimento.

Na França, os cineastas entre 1919 e 1929 começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de vanguarda (avant garde em francês). Se destacaram nesta época o cineasta Abel Gance com seu filme épico "J’Accuse" e Jean Epstein com seu filme "A queda da casa de Usher" de 1929

Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão donde se destacam os filmes "Das Cabinet des Dr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari") de 1920 do diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1922 e do diretor Friedrich Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang de 1929.

Na Espanha surgiu o cinema surrealista donde se destacou o diretor Luis Buñel. "Un Perro andaluz" (ou "Um Cão Andaluz" em português) de 1928 foi o filme que mais representou o cinema surrealista de Buñel.

Na Rússia se destacou o cineasta Serguei Eisenstein que criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou dialéctica. Seu filme de maior destaque foi "The Battleship Potemkin" (ou br: "O Encouraçado Potemkin", pt: "O Couraçado Potemkin") de 1925.

Infelizmente, cerca de 90% dos filmes mudos se perderam. De fato, a maioria dos filmes mudos foi derretida a fim de recuperarem o nitrato de prata, um componente caro.
[editar] A era do som

Até então já haviam sido feitos experimentos com som mas com problemas de sincronização e amplificação. Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1927, a Warner lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema possuia alguns dialogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som; então em 1928 o filme "The Lights of New York" ,(também da Warner), se tornaria o primeiro filme com som totalmente sincronizado. O som gravado no disco do sistema Vitaphone foi logo sendo substituído por outro sistema como o Movietone da Fox, DeForest Phonofilm e Photophone da RCA com sistema de som no próprio filme.

O Beijo, lançado em 1929 e protagonizado pela atriz sueca Greta Garbo, foi o último filme mudo da MGM e o último da história de Hollywood, com exceção de duas jóias raras de Chaplin: Luzes da Cidade e Tempos Modernos.

No final de 1929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado. No resto do mundo, por razões economicas, a transição do mudo para o falado foi feito mais lentamente. Neste mesmo ano já lançado grandes filmes falados como "Blackmail" de Alfred Hitchcock (o primeiro filme inglês falado), "Applause" do diretor Rouben Mamoulian (um musical em preto e branco) e "Chinatown Nights" de William Wellman (mesmo diretor de "Uma estrela nasce" de 1937). Foi também no ano de 1929 criado o prêmio Oscar ou Prêmios da Academia que serve até os dias atuais como premiação aos melhores do cinema.
[editar] Criatividade

O uso do som fez com que o cinema se diversificasse mais em termos de gêneros nascia entre eles o musical algumas comédias. E com a junção dos dois surgia a comédia musical.

Filmes históricos ou bíblicos na maioria das vezes caminharam de mãos dadas. Dentre os que misturavam este dois gêneros se destacaram "Os dez mandamentos" (versão original de 1923), "Rei dos Reis" de 1932 e Cleopatra de 1934.

Filmes de gangsters se tornaram populares como por exemplo "Little Caesar" e "The Public Enemy" ambos de 1931. Este tipo de filme foi fortemente influenciado pelo Expressionismo Europeu. Talvez o ator que mais se destacou neste gênero foi Humphrey Bogart.

O gênero ficção cinetífica já existente desde o cinema mudo foi se desenvolvendo cada vez mais com a produção de clásicos como "Drácula" (com Bela Lugosi) de 1931 e "Frankenstein" (com Boris Karloff) do mesmo ano.

O duplo sentido com conotações sexuais de Mae West em "She Done Him Wrong" de 1933. A comédia anarquica sem sentido dos Irmãos Marx.

Em 1939 os maiores êxitos do cinema foram "O Maravilhoso Mágico de Oz" e o "Gone with the Wind" (pt: "E tudo o vento levou"; br: "E o vento levou").

Na Itália foi criada a Cinecittà por ordem de Mussolini em 1937. Na América Latina se destacaram o mexicano Cantinflas e a luso-brasileira Carmem Miranda. Carmem Miranda estreou no filme "Alô, Alô Carnaval" de 1936 mas conseguiria sucesso internacional na década seguinte atuando em Hollywood.
[editar] Anos 40
O filme "Casablanca" de 1943

A Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra e Estados Unidos produzissem vários filmes com apelo patriota e que serviram de propaganda de guerra. Haviam também já no final da guerra filmes antinazistas. Dentre os filmes que retrataram a época da guerra se destacou o popular "Casablanca" de 1943 com o ator Humphrey Bogart.

No começo da década, o diretor Orson Welles lançou o filme "Citizen Kane" (em Portugal, "O Mundo a seus Pés"; no Brasil, "Cidadão Kane") com inovações como ângulos de filmagem e narrativa não linear. Em 1946, o diretor Frank Capra lançou o filme "It's a wonderful life". Ambos os filmes estão classificados entre os melhores de todos os tempos.

No ano de 1947, o Comitê de Segurança dos Estados Unidos fez a primeira lista negra de Hollywood acusando 10 diretores e escritores de promover propaganda comunista. Os filmes "Mission to Moscow" e "Song of Russia" foram considerados propaganda pró-soviética.

Na Itália nascia o Neo-realismo como reação ao cinema facista do regime de Mussolini, e buscava a máxima naturalidade, com atores não profissionais, iluminação natural e com uma forte crítica social. Se considera inaugurado o gênero com "Roma, cidade aberta" (de 1945), ainda que se considera como seu maior representante "Ladrão de bicicletas" de Vittorio de Sica.
[editar] Anos 50

O Comitê de Segurança amplia a lista negra incluindos diretores, atores e escritores incluindo até mesmo Charles Chaplin.

O início da década de 50 marcou para a chanchada brasileira uma enorme reviravolta. Embora a Atlântida tenha se consagrado na década anterior como uma das mais fortes indústrias cinematográficas do país, ainda assim as produções eram um tanto desleixadas. Os estúdios estavam mal acomodados, os equipamentos sem a manutenção necessária e os atores recebiam quantias ínfimas pelo árduo trabalho de interpretar em condições precárias. No fim da década 40, mais precisamente no ano 47, o sucesso das chanchadas trouxeram para a Atlântida uma série de novos investidores, interessados principalmente em participar dos lucros da empresa, então ainda sob a administração dos irmãos Burle e Moacyr Fenelon. Entra em cena nesta altura um personagem que será fundamental na consolidação das produções da Atlântida na década de 50: Luís Severiano Ribeiro Jr.. Severiano entrou juntamente com vários outros empresários nos investimentos em produções, que a ele principalmente interessavam por seu domínio em pelo menos 40% das salas de exibição no Brasil. Assim, ele poderia participar dos lucros de uma forma muito maior. A grande surpresa veio, ainda em 1947, quando noticiaram que Severiano havia comprado uma grande quantia de ações da Atlântida, tornando-se acionista majoritário e, consequentemente, dono da companhia.

Os filmes 3-D porém duraram pouco tempo, de 1952 até 1954 dentre os quais se destacou o filme "House of Wax" de 1953.

No final da década de 50 surgia na França o maravilhoso nouvelle vague donde se destacaram Claude Chabrol, Jean-Luc Godard ("O Acossado") e François Truffaut ("Os Imcompreendidos").

O cinema da Índia era produzido em grande escala mas no ano de 1955 pela primeira vez ganhou reconhecimento internacional com o filme "Pather Panchali" (ou "A canção do caminho").
[editar] Anos 60

Nos anos 60 o sistema Hollywood começou a entrar em declínio. Muitas produções passaram a ser feitas em Pinewood Studios na Inglaterra e Cinecittà na Itália ficando fora de Hollywood. "Mary Poppins" de 1964 da Walt Disney Productions, "My Fair Lady" também de 64 e "The Sound of Music" (br: A noviça rebelde — pt: Música no coração) de 1965 estão entre os filmes mais rentáveis da década.

Iniciado pelo diretor John Cassavetes, o cinema americano passou a tomar novos rumos com a produção independente com orçamento reduzido.

Na França o destaque ficou para "Jules e Jim" de 1962 (br: "Uma mulher para dois" do diretor François Truffaut). Na Itália foi o filme "La dolce Vita" de Federico Fellini de 1960. Na Inglaterra o destaque ficou para o início da série de filmes de 007 com o filme "Dr.No" em 1962. Na América Latina o maior destaque ficou por conta da Argentina e do diretor Fernando Solanas.
[editar] Ligações externas

A ORIGEM DO POEMA


Poema
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Um poema é uma obra literária apresentada geralmente em verso e estrofes (ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efectivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas. Ou seja, enquanto o poema é um objecto literário com existência material concreta, a poesia tem um carácter imaterial e transcendente.

Fortemente relacionado com a música, a poesia tem as suas raízes históricas nas letras de acompanhamento de peças musicais. Até a Idade Média, a poesia era cantada. Só depois o texto foi separado do acompanhamento musical. Tal como na música, o ritmo tem uma importância fulcral.

Um poema também faz parte de um sarau (reuniões em casas particulares para expressar artes, canções, poemas, poesias etc).

== História ==

Na Grécia antiga o poema foi a forma predominante de literatura. Os três gêneros (lírico, dramático e épico) eram escritos em forma de poesia. A narrativa, entretanto, foi tomando importância, ficando a poesia mais relacionada com o gênero lírico. Ainda hoje é feita esta associação entre poema, sentimentos e rimas.

A poesia tinha uma forma fixa: seus versos eram metrificados, isto é, observavam os acentos, a contagem silábica, o ritmo e as rimas. A contagem silábica dos versos foi sempre muito valorizada até o início do século XX quando a obra que não se encaixasse nas normas de metrificação não era considerada poesia. Isto mudou com a influência do Modernismo- movimento cultural, surgido na Europa que buscava ruptura com o classicismo. Atualmente o ritmo dos versos foi liberado e temos os chamados "versos livres" que não seguem nenhuma métrica.