terça-feira, 22 de junho de 2010




Ódio...


Sinto tanto rancor em minha alma
Pelas maldades que me fizeram
E eu não tive como revidar...

Senti raiva demais, esse pernicioso sentimento
Que me consumiu muito tempo...
Quero vingança, ah! como quero!

Ver as amebas que mal me fizeram
Levando-me a um triste fim,
Serem mortas em um frasco de cultura!

Cultura de vermes que comem a carne podre
E vomitam seus despojos em esgotos fétidos
Que são consumidos por víboras!

Escórias da humanidade que aqui
Fazem o que?
Maldades por desatinos leves
Que a nada levam?

Vis sarcófagos de múmias carcomidas
Que a inveja dominou suas mentes
Insanas e desequilibradas,

E que por falta de competência,
Disseminam suas atrocidades
Pelos que tudo conquistaram
As custas de suas labutas!
.

Fetos podres estragados que deveriam
Estar em uma latrina fedorenta
E cagada...

Mas que ainda continuam por aí
Vivendo ao lado dos iluminados
Como se luz tivessem...

Seres trevosos e malévolos,
Que seu lugar seriam as
Covas cemiteriais...

E que após suas mortes, habitassem
A escuridão do umbral tenebroso
Em milênios de tortura espiritual

Esperando um alívio
Que jamais virá...

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