segunda-feira, 31 de maio de 2010


Relógio trancado

É tarde da noite
Não sei que horas são
Pois tranquei o meu relógio
Na gaveta de minh'alma

Pois me agoniza ver o tempo passar
O tempo do relógio anda contra mim
O tempo está passando
E eu aqui parado.

Sentado no meu futuro leito de morte
Minha poesia saiu do coma
Ela estava adoecendo dentro do meu coração

Pra mim agora o tempo
Não existe,é uma coisa banal
De quem está vivo
Para o meu azar
O meu relógio vou destrancar da gaveta da minha solidão
Agora vou encarar o tempo de frente

Não tenho mais medo do tempo
Afinal ele é que tem medo de mim...

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